terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Faculdade e Profissão: A Felicidade que tanto buscamos




Escolher uma profissão é uma tarefa nada fácil. É mais ou menos como eu li em uma matéria recentemente: "Os alunos saem do Ensino Médio sem saber o que querem fazer depois que terminarem seus estudos, e se sentem pressionados a escolher qualquer curso superior simplesmente para acalmarem a inquietação de seus pais." - Uma verdade absoluta, na minha opinião.

Quando somos jovens, sem experiências profissionais, não sabemos exatamente que atividade remunerada irá nos trazer prazer pessoal. É por esse motivo que tantas pessoas trocam de cursos com frequência, por acharem que "gostam" de uma coisa que na verdade não conhecem, e que quando conhecem veem que não combinam em nada com o seu estilo de vida.

Ah, se conselho fosse bom a gente não dava, VENDIA! Se eu tivesse dez anos a menos, teria feito um Curso Técnico ainda quando estava no Ensino Médio através do SENAI, só assim já sairia da escola com uma profissão. E mais: teria começado a trabalhar na área e só depois de uns dois anos teria pensado em começar a fazer um Curso de Graduação. Assim teria tido tempo suficiente para avaliar que área seguir - continuar na mesma ou partir para outra.

O interessante é que vamos mudando conforme ficamos mais velhos. O que não achávamos interessante antigamente passa a ser fascinante, e o que foi ótimo no passado hoje praticamente não possui valor algum. Sobretudo, toda a forma de CONHECIMENTO é válida: cada dia o mercado de trabalho busca profissionais mais dinâmicos e interligados com áreas diferenciadas, portanto não é necessário suprimir as experiências passadas.

A chave do sucesso de qualquer profissional é encontrar uma atividade remunerada que lhe proporcione realização pessoal. Não se pode estudar/trabalhar com algo que não se gosta, isso não faz bem a ninguém! Por esse motivo é importante avaliar se o caminho que estamos trilhando está nos trazendo felicidade de fato. Sei que aqui muitas pessoas podem pensar: "Mas não adianta fazer algo que se gosta e não ganhar muito dinheiro."

Não concordo com esta forma de pensar. Todos precisamos de dinheiro para sobreviver ou, seja, pagar as nossas contas e sobrar uma 'graninha' para a diversão. Entretanto, quem precisa de mais dinheiro do que isso? Para ostentar? É preferível ter um trabalho que ganhamos menos e não nos incomodamos do que ter que ir trabalhar todos os dias em um local onde já não suportamos mais. A essas alturas, a pessoa pode até desenvolver alguma doença psicossomática devido ao stress proporcionado por tal ambiente nocivo.

Tenho um exemplo bem próximo de mim que me mostra todos os dias como é bom fazer algo realmente gostamos: não existe reclamação sobre o trabalho, não tem importância trabalhar aos finais de semana, não tem importância receber menos que os empregos anteriores. Isso na verdade é uma conversa que precisamos ter com nós mesmos, deixando de lado todos os comentários e críticas que com certeza virão. O importante é lembrar que a qualquer momento da nossa vida é possível MUDAR. O ser humano tem a tendência de ter receio à mudanças, mas muitas vezes elas vêm acompanhadas de sossego e felicidade, os quais irão refletir não somente no trabalho, mas também em outras áreas da nossa vida.

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